quinta-feira, 14 de abril de 2011

A luta e a sociedade

Há quem veja luta como um esporte violento ou até mesmo que influencie a violência. Ainda mais quando a mídia dá um destaque maior a crimes cometidos por pessoas que prativam algum tipo de arte marcial. O que ela não mostra são os lutadores que usam de sua fama para ajudar quem mais precisa em projetos sociais. No Brasil temos um grande número de lutadores que gostam de ajudar, independente de quem seja. Em desastre, eles sempre estão lá, ajudando a reconstruir, arrecadar..
No desastre que ocorreu na região serrana, muitos lutadores de nome, como Flávio Canto, Rickson e Royler Gracie, ajudaram da maneira que podia, arrecandando mantimentos para as pessoas afetadas. Outro desastre que também foi ajudado por lutadores, foram os terremotos que aconteceram no Haiti, onde o campeão dos peso leve, José Aldo, foi para lá, ajudar na reconstrução da cidade junto com o exército brasileiro.
Mas nossos guerreiros não ajudam somente quando acontece alguma tragédia. Eles ajudam sempre, trabalhando com crianças, dando para elas uma esperança de futuro ou até ajudando a combater problemas como o Bullying. Foi o que fez o faixa preta Marcos Cerqueira, que abriu um projeto voltado para essas crianças, trabalhando não só a luta, mas sim o lado psicológico, fazendo com que a criança/jovem que sofria bullying aprenda a lidar com os problemas sem o uso da violência. Isso sem falar nos inúmeros projetos sociais comandados por lutadores que existem nas favelas.
Seria ótimo se nossa mídia informasse isso ao mundo. Os nossos lutadores, que não pedem nada em troca para ajudar alguém, seus maravilhosos projetos que, muitas vezes, não recebem nenhuma ajuda de prefeituras ou coisas do tipo. Que fazem o que muita gente não teve peito para fazer ou simplesmente não acreditou que daria certo.

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