Sinônimo de profissionalismo, superação e pura beleza, a Campeã Mundial de boxe Ligth Welterweight pela WIBA, DudaYankovich nasceu na Sérvia, antiga Iugoslávia, onde passou por momentos difíceis, lutando pela sobrevivência em quatro guerras civis em seu país de origem. Mas o passado valorizou o presente, quando Duda se radicou no Brasil, há quase 11 anos. Hoje a campeã é pura dedicação ao boxe brasileiro dentro do ringue, lutando e representando o Brasil, dedicando seu trabalho ao esporte do país que a adotou. A pugilista também pratica outras modalidades como kickboxing, karatê, jiu-jitsu, entre outros esportes radicais. Duda também chama atenção por sua beleza física e não abre mão do cuidado com seu corpo, e claro, detalhes que só as mulheres entendem. Em entrevista a LivrEsportes Duda conta alguns detalhes sobre desafios,a superação em 2009 e o orgulho de ser brasileira dentro e fora dos ringues.
Como lidar com o reconhecimento fora dos ringues, sem prejudicar o crescimento profissional?
Duda: O grande erro de um atleta é confundir sucesso como atleta com o sucesso junto à mídia. O que leva o atleta a ter reconhecimento e fama é o seu desempenho profissional e esse um dia acaba para todos. Lido com a “fama” de maneira a deixar que ela me favoreça somente quando encerrar minha carreira de atleta.
Você já conquistou títulos invejáveis! Já realizou todos seus sonhos e metas no esporte?
Duda: Sou sérvia de nascimento e brasileira por escolha. Mas no sangue do meu povo está a eterna busca do “mais e mais”. Sempre quero alcançar o melhor. Quando me tornei campeã mundial de boxe, fui disputar outro título mundial por uma categoria acima da minha nos Estados Unidos.
Você já conquistou títulos invejáveis! Já realizou todos seus sonhos e metas no esporte?
Duda: Sou sérvia de nascimento e brasileira por escolha. Mas no sangue do meu povo está a eterna busca do “mais e mais”. Sempre quero alcançar o melhor. Quando me tornei campeã mundial de boxe, fui disputar outro título mundial por uma categoria acima da minha nos Estados Unidos.

Duda: Passei na Sérvia por quatro guerras civis. Fiquei por semanas morando em uma ponte junto com outras pessoas para evitar o bombardeio e destruição dessa ponte que era o único caminho do meu povo para comprar alimento. Extinto de sobrevivência: isso me deu força para tudo
Como você faz para se manter linda e com toda essa graça feminina atuando em um esporte como o boxe?
Duda: Mulher é sempre mulher! Luto sim! Esporte duro! Mas faço bronzeamento, manicure, hidratação, drenagem, enfim, todas as coisas que uma mulher faz para se manter ou se tornar bonita.
Qual é o seu ritmo de treinamento?
Duda: Como sempre, treino pesado. Corro 10 km na areia diariamente. Faço musculação por 2 horas e treino boxe por mais 2 horas. Às vezes também faço sparring em outras modalidades de lutas como kickboxing, karatê, jiu-jitsu. Sempre assessorada pelo meu preparador físico, meu técnico e isso tudo aliado a uma alimentação controlada por meus nutricionistas.
Há alguma lutadora que você gostaria de enfrentar?
Duda: A gente não escolhe adversárias. Elas me escolhem ou meu empresário fecha o melhor contrato. Não me dou ao luxo de escolher ninguém. Simplesmente tenho que estar preparada. Lutei nos Estados Unidos em um ambiente de altíssimo nível e em seguida na África, em um país sem estrutura alguma.
Como foi voltar ao ringue depois de um ano difícil como o de 2009?
Duda: Tive uma lesão (fratura do nariz) em 2009 e devido a isso fui obrigada pela minha equipe médica a me licenciar por quase um ano. Mas meu corpo parece ter inteligência própria. Está acostumado aos treinos. Percebe que será exigido e responde a altura. O melhor de voltar aos ringues foi mostrar que, quando todos imaginavam que eu jamais voltaria, eu tive um brilhante retorno, muito melhor do que eu mesmo esperava.
Fonte: LivrEsportes
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