
O atleta que já conquistou 14 títulos mundiais de MMA nos dois principais eventos do planeta, sendo oito vezes campeão UFC nos Estados Unidos, cinco vezes compeão do Pride, no Japão e campeão do Cage Rage em Londres, em dezembro de 2005, e em 2006 iniciou sua carreira de boxe profissional conquistando a primeira vitória na categoria peso pesado em Salvador no evento Minotauro Fight III.
Começou a praticar artes marciais aos 8 anos de idade, e já aos 16 se tornou campeão brasileiro de Jiu -Jistu com faixa azul nas categorias do seu peso e absoluto, onde competem atletas de todos os pesos. Um ano depois mudou para os Estados Unidos com seu então treinador, Carlson Gracie. Foi o lutador de Jiu- Jitsu mais novo do planeta a receber a faixa preta, aos dezessete anos.
Em 1996, com apenas 19 anos, venceu seu primeiro torneio de MMA no Hawai, ao derrotar John Hess, um adversário com mais de 2 metros de altura e 150kg, em apenas 17 segundos de luta. No mesmo ano foi campeão do principal torneio do mundo: o UFC na categoria peso- pesado derrotando por nocaute os lutadores Tra Telligman, e Scott Ferroso na mesma noite. As duas lutas foram finalizadas em torno de um minuto cada. Além de grandes e pesados, ambos eram mais experientes com um cartel respeitável. Vitor passou a ser chamado desde então, de 'The Phenom', nome pelo qual é conhecido até hoje. Ele é considerado o atleta com as mãos mais rápidas do mundo neste esporte.
Quanto tempo você tem de carreira?
Minha primeira luta profissional foi com 18 anos, e agora estou com 26. Então, já tem um tempinho de estrada...
O que te atraiu nesse esporte?
A gente não procura entender a vida, e sim, levar adequada aos olhos de Deus. Eu entrei no esporte e venho fazer o meu melhor, para que eu possa ter um resultado bom. Sou muito feliz e fico muito feliz em poder fazer o que gosto. É estar sempre vencendo obstáculos e é muito legal vencê-los a cada dia.
Dá para viver só das lutas?
Hoje em dia você pode ter uma renda boa. Tudo na vida, quando se faz o que gosta, dá para viver. O importante é você ter uma vida saudável, íntegra.
Qual foi a sua principal conquista, tanto na vida pessoal quanto na profissional?
A principal conquista na minha vida foi aceitar Jesus. E em conseqüência dessa conquista é a vida que eu levo, venço meus obstáculos no dia-a-dia. Agora na minha carreira, a minha maior conquista, com certeza, foi meu Campeonato Mundial, o primeiro que ganhei, com 19 anos.
E qual religião você segue?

E qual a sua pior derrota? Houve alguma?
Quando eu me desviei. Quando olhei para o homem e me decepcionei. Então, acho que a minha pior derrota foi essa.
Que conselho você dá para quem pretende seguir a mesma carreira que a sua?
Que as pessoas se cerquem de pessoas que têm algo a acrescentar. Quando você faz isso a sua vida melhora, sua vida tende a crescer. Que tenham temor a Deus e amem o próximo como a si mesmos. Respeitem os limites da vida. Tudo é lícito, mas nem tudo convém fazer.
Você não acha que o Vale Tudo incentiva a violência?
Vale Tudo é um nome que ficou muito marcado, mas hoje em dia nem existe mais, o nome é Mix Marshal Arts, o MMA (algo como “Artes Marciais Misturadas”). É um esporte que, ao contrário de incitar a violência, está desmistificando essa imagem. As pessoas estão entendendo que esse é um esporte que as tira das drogas, dá sonhos para os lutadores poderem ganhar a vida, que precisa ser apoiado. O MMA ainda vai crescer muito no Brasil.
Quantos dias uma pessoa leva para se recuperar de uma luta?
Menos que um dia. Esse esporte é menos contundente do que um futebol, do que uma carreira no futebol americano, por exemplo.
Você falou que afasta das drogas. Mas existem casos de drogas nesse meio?
Existe em tudo que é lugar. No meio de advogados, no meio empresarial. Droga, pilantra e mal-caráter estão em todo lugar. Eu já me deparei com pessoas assim e é como falei. É só olhar para o homem que a gente se decepciona. O importante é estar com os olhos em Deus e deixar que Ele guie a sua vida.
Você sonha com o MMA Olímpico? Gostaria de participar de uma olimpíada?
Olímpico, não. Meu sonho é que esse esporte possa ser respeitado no mundo e que, com certeza, tenha uma projeção muito grande.
Fonte: Site Oficial do atleta
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