Gina Carano
Aos 27 anos, Gina Carano se tornou a face do vale-tudo para mulheres, lutando para chegar à respeitabilidade em um esporte dominado por homens que ainda não foi aceito pelo grande cenário esportivo. Com uma carreira construída com uma participação em um reality show e uma passagem pelo programa "American Gladiators", Carano se tornou uma figura símbolo em um momento importante para seu esporte, retratada como parte sufragista, parte cobaia, parte estratagema de marketing e parte celebridade. Dentro da gaiola onde as concorrentes misturam técnicas como kickboxing, luta livre e jiu-jitsu de maneira proibida em Nova York por sua brutalidade, Carano demonstra disciplina, resistência e golpes poderosos. Os promotores a chamam de Conviction (Convicção, em tradução literal). No ano passado, durante as eliminatórias da primeira transmissão de um evento de vale-tudo no horário nobre da televisão, ela superou lutadores masculinos cujos golpes pareciam exagerados, anticlimáticos e possivelmente até mesmo ensaiados. Por causa daquela performance, ela foi recrutada para participar de um programa da rede Showtime no dia 15 de agosto, com lutadores masculinos na eliminatória. Em materiais de publicidade que fazem referência a sua beleza, os promotores não prometem nada menos do que "uma das lutas mais esperadas de todos os tempos". Matriculada em psicologia na Universidade de Nevada, Carano tinha 15 kg a mais do que o considerado necessário, nenhum rumo, estava quase perdida para as bebidas e por paquerar o namorado de outras meninas quando um amigo instrutor de muay thai resolve dizer que sua vida estava uma bagunça. Assim, a igreja da redenção esportiva ganhou outra alma perdida.
"Eu só respondo a Deus, às vezes minha família, às vezes não, e luto", disse Carano. "Nenhum relacionamento, nenhum namorado, nenhuma amiga, só isso me mantém concentrada".
Com o tempo, ela viajou o mundo fazendo lutas na Tailândia e acalmando parentes preocupados. Depois de um tempo ela começou a ganhar dinheiro. E em seguida ela desenvolveu um senso de missão.
"Eu quero que seja mais fácil para que outras mulheres entrem em uma academia para lutar, porque isso mudou minha vida", ela disse.
"Eu moro em Las Vegas onde é difícil conhecer um cavalheiro que não pense que você faz strip-tease ou é um pedaço de carne. Eu gosto do treinamento e do estilo de vida. Eu consigo acordar e me concentrar em mim mesma e em ser melhor. Todo o drama some quando você tem que pensar em alguém lhe dando um soco ou arrancando sua cabeça".
adorei o post! muito bacana seu blog, parabéns!
ResponderExcluir